Destruição e morte de civis. Foto: Getty
Já são mais de 140 dias de ataques sobre Gaza, que é basicamente um campo de concentração a céu aberto. Uma faixa de terra cercada por Israel desde há décadas onde o abuso e a violência por parte dos sionistas é diário. Nestes 140 dias Israel vem bombardeando cidades com o argumento de que está enfrentando o Hamas. Não é verdade. O que acontece é o massacre de civis desarmados. Os números são avassaladores. Até agora já foram 2.573 massacres gerando 3.514 desaparecidos, 13.000 crianças mortas, 8.200 mulheres mortas, 340 médicos mortos, 47 mortos da defesa civil, 130 jornalistas mortos, 69.000 feridos, 29.500 feridos que não conseguiram chegar aos hospitais, 17 mil crianças que perderam os pais, 11.000 feridos que precisam ser transladados, 10.000 pacientes de câncer que correm risco de morrer sem tratamento, 700 pessoas infectadas com doenças ligadas ao massacre, 350 mil pacientes com outras doenças que precisam de cuidados e estão sob fogo, sem medicamentos. Aconteceram 99 prisões de profissionais de saúde, 10 prisões de jornalistas. Dois milhões de pessoas estão desalojadas, 157 cidades foram bombardeadas e destruídas, 100 universidades foram destruídas, 304 escolas e universidades parcialmente destruídas, 208 mesquitas destruídas, 278 mesquitas parcialmente destruídas, três igrejas destruídas, 70 mil casas totalmente destruídas, 290 mil casas parcialmente destruídas, 69 mil toneladas de explosivos lançadas contra o povo palestino, 31 hospitais tiveram de suspender os serviços por conta dos bombardeios, 53 centros de saúde suspenderam atendimento, pois estão destruídos, 150 instituições de saúde foram alvo de bombas, 200 sítios arqueológicos foram destruídos. Tudo isso acontece sob os nossos olhos. E ainda há quem acredite que Israel está apenas combatendo o grupo Hamas. É um genocídio. As informações são do palestino Munther Safa, que vive em Corumbá e falou ao Programa Campo de Peixe. Uma aula de história.