Entre os dias 31 de março e 13 de abril de 2022, o Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense (FICASC) realiza sua primeira itinerância nas cidades de Garopaba, Águas Mornas e Florianópolis. Serão exibidas 8 obras cinematográficas com temáticas socioambientais distribuídas em 30 sessões de cinema em escolas e praças públicas.
Em Garopaba, as sessões ocorrerão nos dias 31/03 e 01/04 nas Escolas de Ensino Básico Maria Corrêa Saad e Prefeito Luiz Carlos Luiz e na Praça Vinte e Um de Abril.
Em Águas Mornas, nos dias 07/04 e 08/04, as sessões acontecerão nas Escolas de Ensino Básico Cel Antônio Lehmkuhl e Conselheiro Manoel Philippi e na Praça José Adão Lehmkuhl.
Em Florianópolis, as sessões ocorrerão nos dias 12 e 13/04 na Escola de Ensino Básico Intendente José Fernandes (Ingleses), no Instituto Estadual de Educação e na Praça Martinho Lutero (Saco dos Limões).
Serão exibidos os filmes: Aurora, a rua que queria ser rio; BR acima de tudo; Carapau de espinho; Essa terra é nossa; Ibiapaba, como nascem as montanhas; Mamapara; Resplendor e Tartaruga de plástico. Para conhecê-los acesse o feed @festivalficasc.
A Itinerância do FICASC visa à democratização do acesso à cultura exibindo gratuitamente filmes de temáticas socioambientais. Com conteúdo atualizado e de qualidade do Brasil e de diversas partes do mundo, o evento aborda a questão ambiental em suas diversas nuances e promove amplo debate com a sociedade sobre temas vitais e urgentes para o planeta.
O Projeto foi contemplado no Concurso Público Edital Aldir Blanc/SC 2021 e conta com importantes parceiros como o Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC de Garopaba, o Assentamento Amarildo de Souza, o Instituto Estadual de Educação – IEE, entre outros. A Direção Geral do projeto é de Doty Luz e a Coordenação é de Luca Maestri Wobeto Tefili (Florianópolis), Raimundo Pereira dos Santos (Águas Mornas) e Eron Nascimento (Garopaba).
1ª Itinerância do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense – FICASC
Início: 31/03/2022
Fim: 13/04/2022
Gratuita
https://www.ficasc.com.br/itinerância
@festivalficasc
SINOPSES – 1ª ITINERÂNCIA FICASC – 2022
Carapau de Espinho
País: Portugal
28 minutos
Documentário
Classificação Livre
Sinopse: Na cidade de Espinho, no litoral português, vive uma comunidade de pescadores. A cada manhã, os pescadores aventuram-se no Atlântico e apostam tudo num lance de redes.
Sua casa, “o Bairro”: um mundo paralelo onde a moeda ainda é o antigo escudo e onde subsiste uma forma ancestral de pesca chamada Arte Xávega, o sustento desta comunidade. Carapau de Espinho é o retrato de um universo em vias de extinção, das varinas absorvidas pelos novos paradigmas do turismo e dos pescadores que encontram na noite e na música a sua própria redenção.
Tartaruga de Plástico
País: Colômbia
10 minutos
Animação
Classificação Livre
Sinopse: Uma tartaruga vive pacificamente no fundo do mar, até que um espetacular acidente a força a lutar para sobreviver e sofrer as mudanças físicas e ambientais que a inconsciência humana produziu.
Resplendor
País: Brasil
52 minutos
Documentário
Classificação Indicada: 12 anos
Sinopse: A Comissão Nacional da Verdade, instalada em 2011 para apurar crimes cometidos durante a ditadura militar, trouxe a público um capítulo ainda muito obscuro da nossa história: a existência de um centro de detenção indígena, na cidade de Resplendor (MG), chamado Reformatório Krenak. Instalado primeiramente dentro do território da etnia Krenak, e posteriormente transferido para Carmésia, aprisionou e torturou não apenas indígenas Krenak, mas diversas outras etnias como os Pataxó, impondo restrições às suas práticas ancestrais sob implacável vigilância dos militares. O documentário mostra como funcionou esse campo de concentração, e as consequências desse trauma coletivo para os povos indígenas afetados.
BR acima de tudo
País: Brasil
53 minutos
Documentário
Classificação Livre
Sinopse: No Norte do estado do Pará fica o maior bloco de florestas protegidas do mundo; uma área de floresta amazônica do tamanho do Reino Unido e que abriga uma infinidade de histórias. Indígenas, pecuaristas, posseiros, quilombolas, empresários e políticos refletem à sua própria maneira os impactos da possível expansão da BR-163 floresta adentro, até a fronteira com o Suriname. O projeto da rodovia foi gestado na época da ditadura militar, e até hoje paira como uma sombra sobre a região. Mas este não é um filme sobre uma estrada. É um filme sobre os abismos que separam aqueles que compartilham de uma mesma terra.
Ibiapaba como nascem as montanhas
País: Brasil
14 minutos
Animação
Classificação Livre
Sinopse: O curumim Apuã completou 12 anos e agora tem sobre si a responsabilidade de salvar sua Tribo e mudar seu próprio destino.
Aurora, a rua que queria ser um rio
País: Brasil
10 minutos
Animação
Classificação Livre
Sinopse: Narra em primeira pessoa a biografia de uma rua chamada Aurora. Como uma rua do centro velho de São Paulo, Aurora é testemunha concreta da cidade. Sua compreensão do tempo e da vida é diferente da nossa, e suas observações e sentimentos em relação as pessoas vão mudando conforme o tempo passa. Se na sua “juventude” tudo o que queria era se tornar uma elegante avenida para os carros passarem, agora sente falta de ser um rio e sentir-se infinita. A partir das divagações da rua em um dia de chuva, somos levados a conhecer a personagem visitando também um pouco da história do cotidiano da cidade.
Mamapara
Países: Argentina, Bolívia e Peru
17 minutos
Documentário
Classificação Indicada: 10 anos
Sinopse: No altiplano peruano, Honorata Vilca, uma senhora analfabeta de ascendência quíchua, mora com seu cão e se dedica à venda de doces. Quando começa a estação das chuvas, ela relata passagens de sua vida, até que, em uma tarde, algo fatal acontece que parece fazer o próprio céu chorar.
NŨHŨ YÃG MŨ YÕG HÃM: Essa Terra é Nossa!
País: Brasil
70 minutos
Documentário
Classificação Livre
Sinopse: Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos caçando com os nossos espíritos yãmĩyxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra é pequenininha. Mas os nossos yãmĩyxop são muito fortes e nos ensinaram as histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui.