O primeiro single fala de amor próprio, prazer e empoderamento feminino
Ela, atriz e jornalista, trabalha há 30 anos com TV, teatro e cinema. Atua em musicais, novelas, séries e filmes, que lhe renderam prêmios, como o kikito no Festival de Gramado de 2014.
Ele, músico graduado, arranjador e compositor, esteve à frente de bandas, como Sadhana e Hyperset. Atualmente, é vocalista da banda Cigarkills, e também do Pássaro Loco.
A paixão pela música uniu os dois, que começaram na brincadeira, por prazer, tocando versões, criando interpretações de músicas que curtem.
Era o verão de 2018-2019. A dupla começou a gravar e postar vídeos no box do banheiro, para aproveitar o reverb do ambiente, em sessões chamadas ´Box Sessions´. Os amigos curtiram, e assim nasceu o projeto Moksha.
A composições começaram a surgir naturalmente. A primeira criação da dupla, foi uma letra e melodia vocal em cima de um instrumental da banda Cigarkills, que tem Francis como vocalista. A música “Polvo” ainda vai ser lançada pela banda. Logo perceberam a química envolvida para compor juntos e, rápido, surgiram as ideias do que viria a ser o “Clitóris da Rainha”.
Em 2019 e no verão de 2020, foram convidados a fazer shows em eventos, bares e festas, o que foi interrompido com a chegada da pandemia. Desde então, Moksha fez diversas lives, em seu próprio perfil no instagram (@moksha__) e também em outros perfis, como do Taliesyn, bar de rock, referência na Ilha.
Clitóris da Rainha é o primeiro single. Foi composta em 2019, antes da pandemia, mas só agora chega ao público, nas plataformas digitais.
Francis Covatti toca as guitarras e faz os backing vocals. O vocal principal é da Andréa Buzato.
A dupla gravou as demos em casa e enviou para Rafael Rassa criar o baixo e para Cacá Fritsch criar a bateria. Depois, cada um por vez, foi ao estúdio e gravou sua parte, separadamente, por conta da pandemia.
Daí veio o Hique D´ávila e faz a magia, juntando tudo. Clitóris da Rainha foi gravada, mixada e masterizada no HD Music Studio, em Florianópolis.
A arte da capa do single é da ilustradora e tatuadora, Giovanna Busato, minha filha, que vive em Londres.
A música fará parte do EP, já intitulado, “Rola um Religare”, que tem outras quatro composições. As músicas estão bem avançadas com letras, harmonias e arranjos vocais. Tudo composto durante o isolamento, já que Andrea e Francis formam um casal e puderam passar parte da quarentena juntos. Quem sabe por isso, praticamente todas as canções falam de amor.
“Porque fazer arte, música, rock é um ato de resistência.
Falar sobre o prazer feminino e o empoderamento é resistência. Um antídoto contra esse falso moralismo e a hipocrisia.
Falar de amor próprio também é resistência, e pode ser libertador.”