“Oi” é o EP de apresentação da musicista nas plataformas de streaming
Produzido durante a pandemia e com auxílio de financiamento coletivo, “Oi” traz um repertório que foi composto por Marianna Ferrari nos últimos 10 anos e possui canções inspiradas em sua trajetória. Com total de sete faixas, o EP estará disponível nas plataformas de streaming de áudio a partir desta sexta-feira, 22.
No estilo nova MPB, com pitadas de Folk, “Oi” traz músicas sobre temas como autoconhecimento, fé, natureza e sonhos. As viagens de Marianna para Índia, Manaus e a mudança de Florianópolis para São Paulo, cidade onde começou a carreira musical, são as vivências que inspiraram as composições. A mais antiga delas é a canção “Querida Filha”, escrita em 2011.
A ideia do nome do álbum vem de utilizar a expressão de saudação para cumprimentar o público. “Lançar o ‘Oi’ é meu jeito de me apresentar como cantora e compositora no cenário musical. Além disso, é uma expressão mais informal e intimista, quero estabelecer uma relação de proximidade com os ouvintes” explica a musicista.
A ideia de lançar o EP surgiu em dezembro de 2019, quando visitou sua mãe em Florianópolis. A campanha de financiamento coletivo começou em março de 2020, poucas semanas antes de ser decretada a pandemia. A meta inicial de R$ 6 mil foi ultrapassada, e o financiamento arrecadou pouco mais de de R$ 7 mil, viabilizando o projeto. As gravações iniciaram em maio de 2020, com as medidas de distanciamento, todo o processo produtivo foi adaptado para atender os protocolos sanitários de segurança.
O EP conta com a participação de Jonas Tatit, na produção musical e violão; Alisson Amador, Gustavo Surian, e Sandra Valenzuela, na percussão e coro; Serginho Carvalho, no baixo elétrico; Sergio Reze, na bateria; Thadeu Romano, no acordeon; Evandro Gracelli, no lapsteel. A música “Amazônia” tem um diferencial e conta com a participação de Cleudilon Passarinho, que fez os assobios imitando pássaros da floresta.
Sobre a artista
Marianna Ferrari é cantora, compositora e violonista natural de Florianópolis. Um de seus primeiros contatos formais com a música foi ainda jovem aos 14 anos, quando fez parte de uma banda de rock japonês na cidade natal. Em 2011, quando se mudou para São Paulo, cursou canto lírico na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Depois disso, participou de diversas formações vocais tanto eruditas quanto populares. Na sua trajetória, foi solista da Big Band Salada Mista; fez parte do projeto Música nos Hospitais; Coral Jovem do Estado de São Paulo; e do trio Allumar. Mais recentemente, lançou duas iniciativas digitais: o Projeto Nua, no Youtube, e o Terça de Teoria, no Instagram (@mariferrarianna). O primeiro, com canções interpretadas à capela, e o segundo onde ensina de forma divertida teoria musical.