Quem é nativo de Floripa certamente passou bons momentos nos engenhos de farinha que eram numerosos na Ilha até perto dos anos 70. A urbanização, o crescimento do turismo e da especulação imobiliária e o aumento de restrições sanitárias à produção artesanal de farinha de mandioca contribuíram para que muitos engenhos morressem, fossem desmontados e vendidos. Mas muitos ainda resistem, fazendo farinha e agregando comunidades. Identificar e mapear estes engenhos são os objetivos da oficina Mapeando os Engenhos da Ilha, que o Cepagro e a Rede Catarinense de Engenhos de Farinha promovem no sábado 28 de julho, no Salão Comunitário do Sertão do Peri.
A atividade começa às 13h e vai até às 18h. Além de mostrarem onde existem e existiram engenhos – especialmente no Sul da Ilha – os e as participantes poderão também compartilhar suas histórias, memórias e causos de engenho. A oficina integra o projeto MAPA CULTURAL DOS ENGENHOS DE FARINHA, apoiado pelo edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. O mapa e todo o material coletado nestas atividades servirá para compor um INVENTÁRIO CULTURAL DOS ENGENHOS DE FARINHA DE SC, objetivando o pedido de registro dos Engenhos como PATRIMONIO CULTURAL IMATERIAL.
A oficina é gratuita, quem quiser trazer um quitute para o café colaborativo, será bem vind@! Quem promove é a Rede Catarinense de Engenhos de Farinha, que articula famílias detentoras de engenhos, educador@s, gestor@s públicos e militantes da agroecologia que acreditam e trabalham pela valorização do patrimônio cultural e agroalimentar dos engenhos. A Rede surgiu a partir do Ponto de Cultura Engenhos de Farinha, projeto realizado pelo Cepagro entre 2010 e 2014 no âmbito do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. Colabora também o Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina.
Para mais informações, entre em contato com a Rede: [email protected] e (48) 99118-5893.
Segue o cartaz-convite! Agradecemos a colaboração na divulgação desta atividade!