Os moradores e servidores públicos da prefeitura de Florianópolis vivem um drama na saúde. No final de fevereiro de 2018, o estado teve que romper o contrato com uma Organização Social (OS) que administrava o Hospital Florianópolis e o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Esses são os primeiros e desastrosos exemplos de adesão da administração pública às OS em Santa Catarina. Obviamente foram experiências inesquecíveis, onde a satisfação dos usuários foi muito ruim, o número de termos aditivos, que adicionaram muito dinheiro ao contrato inicial torna essa forma de administração extremamente cara e ineficiente, pois gasta mais do que a administração pública direta e presta um serviço de qualidade reduzida. A condição de instabilidade e o desrespeito aos direitos trabalhistas, incluindo atrasos de salários e recusa de pagamento de insalubridade e horas extras, são marcas indeléveis da atuação das OS no estado até o momento.
Confira a entrevista com Douglas Francisco Kovaleski, Professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC e membro do Conselho Municipal da Saúde de Florianópolis.