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Do Samba ao Boi de Mamão – a Diversidade na Música Brasileira

Trabalho coordenado pela maestrina e musicista Silvia Beraldo busca divulgar a riqueza da música brasileira. Participam Silvia Beraldo, Denise de Castro e Márcio Bicaco.

(Esse projeto é financiado com recurso público oriundo do Edital de apoio às Culturas 2020 promovido pela Prefeitura de Florianópolis por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes)

O projeto previa apresentações músico-teatrais com caráter didático, em praças públicas mas com a pandemia foi alterado para o formato on line. O repertório enfoca os diversos gêneros da música brasileira de várias épocas e prioriza obras de compositoras e compositores de importância para a memória de Florianópolis. Foram criados arranjos originais para a formação: teclado/voz (Denise de Castro),vibrafone/percussão (Márcio Bicaco), flauta e sax soprano (Silvia Beraldo) além das intervenções teatrais de Lieza Neves. A arte, filmagem e edição são de Nira Pomar e a captação de som de Osvaldo Pomar.

É de extrema importância manter viva a riqueza da música brasileira através dos tempos. Alguns desses gêneros como o lundu, o maxixe, a polka (que deram origem ao choro) não são mais conhecidos pelo público em geral assim como seus compositores. É também de extrema importância manter viva a história de Florianópolis.
O repertório escolhido tem o intuito de contar, de forma acessível, histórias sobre a história da música brasileira e sobretudo as que fazem referência a Florianópolis:

-Amor à arte, valsa de José Brazilicio de Souza. Brasilicio é também autor do hino de Santa Catarina. Essa valsa faz parte da trilha sonora do filme Cruz e Sousa – Poeta do Desterro de Sylvio Back, pesquisa de Silvia Beraldo sobre a música no Desterro.

– Zinha, polka de Patápio Silva. Patápio foi um grande flautista e compositor carioca do final do século XIX e morreu aqui em Florianópolis depois de um concerto no TAC em 1907.

– Corta Jaca, maxixe de Chiquinha Gonzaga. A compositora teve grande importância também como pioneira na defesa dos direitos autorais, criando a primeira sociedade arrecadadora e protetora dos direitos autorais no Brasil.

– Lá no Largo da Sé, lundu de Cândido Inácio da Silva. Essa obra também faz parte da trilha sonora do já referido filme Cruz e Sousa –Poeta do Desterro.

– Carnaval do amor, marcha rancho de Denise de Castro premiada no concurso de marchinhas da Prefeitura de Florianópolis. Essa marcha faz muitas referencias à memória da cidade.

-Onodi, marchinha de Silvia Beraldo também premiada no concurso de marchinhas da Prefeitura. Essa marchinha brinca com personagens e lugares míticos como o Zé Perry (St Exupery) e o bar do Chico no Campeche.

-Bar do Tião, samba de Denise de Castro que homenageia o famoso bar que foi reduto do choro e samba na cidade.

-Brincadeira de Boi, composição de Silvia Beraldo a partir de motivos do boi de mamão. Essa peça foi criada para uma exposição sobre a obra do artista Rodrigo de Haro. Ela fez parte também do projeto Floripa Instrumental da Camerata Florianópolis.

Para fechar o repertório, o baião Tempo de Pipa de Denise de Castro e também demonstrações de estruturas de frevo pelo trio.

As intervenções teatrais de Lieza Neves tornam essas informações mais acessíveis ao público.

Veja um pouco do que será todo o projeto.

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